sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

LITURGIA I

O que é Tempo Comum?
O tempo decorrido nas 34 semanas fora dos ciclos de Advento e Natal e Quaresma e Páscoa, é chamado de Tempo Comum. Os domingos são Domingos do Tempo Comum ou Domingos durante o ano.
Esses domingos recebem sua força ou sua espiritualidade de duas fontes: dos tempos fortes (Páscoa, Natal) e dos próprios domingos. Assim, o Tempo Comum é vivido como continuação, como prolongamento do respectivo tempo forte. A primeira parte do Tempo Comum após a celebração da Epifania do Senhor e o Batismo do Senhor (em Janeiro), é continuação do tempo forte do NATAL. A segunda parte após a Solenidade de Pentecostes, é continuação do tempo forte da PÁSCOA. A vida renasce na Páscoa é fecundada pelo Espírito de Pentecostes, desenvolve-se através do Tempo Comum. No Tempo Comum, a Igreja faz amadurecer frutos de boas obras, preparando assim a vinda do Senhor.

Mas não basta pensar somente que o Tempo Comum aprofunda os tempos fortes do Ano Litúrgico. Precisamos também olhar com atenção para o Domingo. É o domingo que dá sentido ao Tempo Comum. A cada 8o dia, a Igreja celebra a Páscoa; o Domingo é a Páscoa Semanal. 
Se o centro do Ano Litúrgico é a Páscoa, o centro da semana é o Domingo.
Precisamos tomar cuidado com uma certa interpretação errônea: a palavra Tempo “comum” deixa a impressão de algo não importante, como se o Tempo Comum fosse aqueles dias do Ano Litúrgico que não tem festas nem solenidades. Não é assim!

O Tempo Comum nos convida a descobrir nas pequenas coisas do dia-a-dia, aparentemente comuns, a sua ligação com Jesus Cristo: a oração, o trabalho, as obras de misericórdia, a ação social. De segunda a sábado, devemos estar atentos para percebermos os grandes dons de Deus em nossas vidas. Se agirmos assim, os Domingos do Tempo Comum se tornarão momentos fortes em nossa vida de fé.

Falar do tempo comum, é na verdade ressaltar cada domingo como memorial da ressurreição.  Reunindo-se no primeiro dia da semana para celebrar o Mistério Pascal, a comunidade expressa à essência da sua fé e a certeza de sua esperança.  Por isso, o domingo é dia de festa primordial que deve ser lembrado e inculcado à piedade dos fiéis. O Domingo é o dia do encontro semanal com o Senhor ressuscitado. Dia que dá ritmo ao ano litúrgico e nos convoca com força a uma relação equilibrada entre trabalho e repouso; dia para salvaguardar em meio a todos os nossos afazeres um espaço de gratuidade para celebrar o amor de Deus que nos salva.
 
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Fonte Extraído do site:  www.cursilhocg.com.br - Pe. Emilson José Bento - Campo Grande – Mato Grosso do Sul – Brasil)
Conteúdo adaptado por Tony Maria.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

João Paulo II - PERTO DE TORNAR-SE SANTO

João Paulo II será beatificado em 1º de maio


João Paulo II foi Papa durante mais de 25 anos, entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005, O Papa João Paulo II será beatificado em 1º de maio de 2011. A data foi oficializada na manhã desta sexta-feira, 14, com a assinatura do decreto de beatificação pelo Papa Bento XVI, que recebeu em audiência o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

A cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre Normand do Mal de Parkinson foi o milagre reconhecido para a Beatificação.

O Rito de Beatificação será presidido pelo próprio Santo Padre, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no II Domingo da Páscoa - conhecido como da Divina Misericórdia, Festa litúrgica instituída pelo próprio João Paulo II.
"A sua vida e o seu Pontificado foram percorridos pelo desejo de dar a conhecer ao mundo todo [...] a consoladora e entusiasmante grandeza da misericórdia de Deus", afirma o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.
De acordo com padre Lombardi, a urna com os restos mortais do Papa polonês será transferida das Grutas Vaticanas para o altar da Capela de São Sebastião, na Basílica de São Pedro. No translado, ela não será aberta - logo, não será uma exumação.
Ainda não foi decidida a data em que será celebrada a memória litúrgica do Beato João Paulo II. Esse dia será estabelecido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos após a Beatificação.
Karol Wojtyla - nome de batismo de João Paulo II - foi o 264º Pontífice da Igreja Católica, o primeiro de origem eslava. Ele faleceu em 2 de abril de 2005, após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.
De acordo com o Cardeal Angelo Amato, a Causa de João Paulo II teve dois aspectos facilitadores.
"O primeiro diz respeito à dispensa pontifícia da espera de cinco anos para o seu início. Já a segunda foi a passagem para um tribunal especial, que não a colocou em lista de espera. No entanto, no que diz respeito ao rigor e zelo processual, não foram dados privilégios. A Causa foi tratada como as outras, seguindo todos os passos previstos pela legislação da Congregação", disse.
Na lista, figuram também os nomes de outros candidatos à honra dos altares através do próximo passo, que é o reconhecimento de mais um milagre para a canonização.
Processo de beatificação
 - 28/04/2005 - Bento XVI concedeu dispensa do tempo de cinco anos de espera para o início da Causa de Beatificação e Canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente em 28 de junho pelo vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini.
O Vaticano explica que a dispensa pontifícia dos cinco anos de espera entre a morte do candidato a santo e o início da Causa aconteceu devido à "imponente fama de santidade de que gozava João Paulo II em vida, na morte e depois da morte";
 - 2/04/2007 - dois anos após a morte, na Basílica de São João de latrão, em Roma, o Cardeal Camillo Ruini declarou concluída a primeira fase diocesana do processo de beatificação de João Paulo II, confiando os resultados à Congregação para as Causas dos Santos. Isso acontece através de uma cerimônia jurídico-processual durante a qual são lidas, em latim, as palavras para a passagem dos documentos, compostos por 130 testemunhos a favor e contra a beatificação, além da conclusão de teólogos e historiadores a respeito;
 - 1º/04/2009 - os relatos de possíveis milagres pela intercessão do Papa polonês sob avaliação da Congregação para as Causas dos Santos somam mais de 250;
 - 19/12/2009 - com um decreto assinado pelo Papa Bento XVI, são reconhecidas as virtudes heróicas e Wojtyla é proclamado venerável;
 - 21/10/2010 - uma Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos recebe os Atos da Investigação Canônica, bem como os detalhes das perícias médico-legais, para exame científico. Os peritos, após estudar com o habitual cuidado os testemunhos processuais e toda a documentação, expressam-se favoravelmente quanto à inexplicabilidade científica da cura;
 - 14/12/2010 - os Consultores teólogos, após terem acesso às conclusões médicas, procedem à avaliação teológica do caso e, unanimemente, reconhecem a unicidade, antecedência e caráter coral da invocação destinada ao Servo de Deus João Paulo II, cuja intercessão foi eficaz para a cura prodigiosa;
 - 11/01/2011 - a Sessão Ordinária dos Cardeais e dos Bispos da Congregação para as Causas dos Santos emite unanimemente uma sentença afirmativa sobre a cura milagrosa da Irmã Marie Simon Pierre, como realizada por Deus de modo cientificamente inexplicável, após intercessão do Sumo Pontífice João Paulo II, confiadamente invocado tanto pela curada quanto por muitos outros fiéis.

contúdo retirado: Site da Canção Nova - (Leonardo Meira Da Redação, com Rádio Vaticano (em italiano - tradução de CN Notícias)

domingo, 9 de janeiro de 2011

FESTA DO BATISMO DO SENHOR

O santo Baptismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito («vitae spiritualis ianua – porta da vida espiritual») e a porta que dá acesso aos outros sacramentos. Pelo Baptismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão. “Baptismos est sacramentam regeneratiorais per aquam in Verbo – O Baptismo pode definir-se como o sacramento da regeneração pela água e pela Palavra”. (CIC 1213)
“O Baptismo é o mais belo e magnífico dos dons de Deus [...] Chamamos-lhe dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, selo e tudo o que há de mais precioso. Dom, porque é conferido àqueles que não trazem nada: graça, porque é dado mesmo aos culpados: baptismo, porque o pecado é sepultado nas águas; unção, porque é sagrado e régio (como aqueles que são ungidos); iluminação, porque é luz irradiante; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque lava; selo, porque nos guarda e é sinal do senhorio de Deus”. (CIC 1216)
Nosso Senhor sujeitou-se voluntariamente ao Baptismo de São João, destinado aos pecadores, para cumprir toda a justiça (18). Este gesto de Jesus é uma manifestação do seu ”aniquilamento” (19). O Espírito que pairava sobre as águas da primeira criação, desce então sobre Cristo como prelúdio da nova criação e o Pai manifesta Jesus como seu “Filho muito amado.” (CIC 1224)


Por que Jesus foi se batizar? Ele não tinha nenhum pecado! Já era o Filho de Deus! Ele foi se batizar para nos dar o exemplo! Se até Ele se fez humilde a ponto de se colocar na fila dos pecadores, quem somos nós para nos acharmos perfeitos? Ao ser batizado, Jesus começou uma nova etapa da sua vida, e Ele parou de dizer que ainda não era a sua hora. A partir do Batismo, Jesus começou a sua peregrinação pela Palestina, para anunciar a chegada do Reino dos Céus.
O episódio do batismo de Jesus coloca-nos frente a frente com um Deus que aceitou identificar-se com o homem, partilhar a sua humanidade e fragilidade, a fim de oferecer ao homem um caminho de liberdade e de vida plena.


No batismo, Jesus tomou consciência da sua missão, recebeu o Espírito e partiu em viagem pelos caminhos poeirentos da Palestina, a testemunhar o projeto libertador do Pai. Nós, que no batismo aderimos a Jesus e recebemos o Espírito que nos capacita para a missão, temos sido uma testemunha séria e comprometida desse programa em que Jesus se empenhou e pelo qual ele deu a vida? Aceitamos ir ao encontro dos nossos mais desfavorecidos e estender-lhes a mão? Partilhamos a sorte dos pobres, dos sofredores, dos injustiçados, sofremos na alma as suas dores, aceitamos identificar-nos com eles e participar dos seus sofrimentos, a fim de melhor os ajudar a conquistar a liberdade e a vida plena? Não temos medo de nos sujar ao lado dos pecadores, dos marginalizados, se isso contribuir para promovê-los e para lhes dar mais dignidade e mais esperança? Pensemos bem nisso e RENOVEMOS O NOSSO BATISMO TODOS OS DIAS.
 

PAZ E BEM.!!! Salve Maria.


fonte: Site da Canção Nova - Homilia Diária (retirado do blog do Padre Bantu); Catecismo da Igreja Católica (CIC);  Imagens: Google.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

TOTALMENTE PROFANO CONTRA A NOSSA FÉ. - CATÓLICOS VERDADEIROS, VAMOS AGIR!!!

M.I.S.S.A - Ridiculariza com a nossa Fé Católica

É, meus amigos, a coisa vai de mal a pior com relação ao desrespeito com as coisas de Deus e a doutrina da nossa Igreja Católica.
Um fulano de tal, agora, para atrair mais clientes para o seu bar no Leblon, inventou uma tal Festa, chamada: M.I.S.S.A (Movimento dos Interessados em Sacudir Sua Alma).
O evento nada mais é do que uma danceteria, mas, que usa vários símbolos sagrados da nossa Igreja, ridicularizando e zombando da nossa fé.
A começar pelo nome do evento: M.I.S.S.A
Na portaria, existem diversas mulheres vestidas de freiras para receber os frequentadores.
Lá dentro tem gente vestida de anjo etc.
O DJ vestido com uma batina, com clesma e tudo, e usando uma estola, como um verdadeiro padre católico, fica fazendo gestos, como se estivesse abençoando os presentes, dançando e fazendo o sinal da cruz.
Ou seja, uma avacalhação total com o maior de todos os nossos Sacramentos: a Santa Missa.
Para completar ainda mais a esculhambação, os produtores usam diversas frases apelativas, fazendo chacota com o nosso Sacramento, tais como:

“Mãe, eu tô na M.I.S.S.A” - Frase que os donos do lugar sugerem que os jovens digam às suas mães, quando estiverem no dito bar.

“Quem disse que ninguém te chama? Vem pra M.I.S.S.A” - Apelo para que outros frequentem o bar.

“Ninguém nunca te chamou pra vir pra M.I.S.S.A? Nós estamos te chamando.” - Idem.

“Nunca vi tanta gente bonita numa M.I.S.S.A” - sem comentários.

“Cansei da night, agora só vou pra M.I.S.S.A” - sem comentários.

“Domingo é dia de M.I.S.S.A” - Essa então, é demais.

“Encontrei a mulher da minha vida na M.I.S.S.A”

O evento acontece todo domingo num bar do Leblon, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.
 
Vejam como as coisas são:
Semana passada, um pastor americano, num momento de loucura, queria instituir, já essa semana o dia de queima do Alcorão (o Livro Sagrado dos Mulçumanos).
Com toda razão, os mulçumanos se revoltaram e o caso virou um incidente internacional, envolvendo, principalmente, vários chefes de estado da Europa, que se colocaram contra, com medo da reação dos grupos radicais mulçumanos. Até o próprio presidente dos EUA, Barack Obama se posicionou contra, e o seu secretário de estado telefonou diretamente para o dito pastor para que ele abandonasse essa idéia.
Agora, com relação a fé católica, cristã, as pessoas ridicularizam o que existe de mais profundo e sagrado em nossa fé, e a coisa fica por isso mesmo.
Não estou falando que devemos tomar atitudes radicais de violência, mas não podemos deixar que isso continue. A coisa é feita de propósito para ridicularizar e debochar dos nossos símbolos mais sagrados.
E não satisfeitos em ficarem achincalhando com a religião católica no Rio, dizem que agora querem fazer peregrinações com a M.I.S.S.A, levando o evento para outros lugares e cidades .

E aí católicos, vamos continuar engolindo esses sacrilégios que estão fazendo com as coisas santas da nossa fé católica?
Que católicos frouxos somos nós?
Cadê os jovens católicos do Leblon?
Não existem advogados católicos que possam questionar na justiça, essa atitude de desrespeito com a Igreja Católica? Ou outras ações dentro da justiça e da legalidade?
Nós católicos temos que parar com essa nossa atitude de apatia contra as diversas ações de desrespeito e menosprezo contra a nossa fé católica e os nossos símbolos sagrados, que se sucedem a todo momento.
Jesus mesmo nos falou, que aquele que se envergonhar dele e não defender a sua Igreja, não será reconhecido por Ele quando chegarmos a casa do Pai.
 
O Telefone dos produtores, que aparece na propaganda do tal evento é: (21) 7813-8334.
Vídeo no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=o1STxhEzVe8 

Fonte: PNSC-PASCOM (www.pnsc.org.br)
 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Angelus de Bento XVI na Solenidade da Epifania do Senhor

Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)



Queridos irmãos e irmãs!

Celebramos hoje a Epifania, a manifestação de Jesus a todos os povos, representados pelos Magos, que chegaram a Belém do Oriente para honrar ao Rei dos Judeus, cujo nascimento haviam conhecido através do despontar de uma nova estrela no céu (cf. MtA vinda do Messias, o esperado das nações predito pelos Profetas, permanecia assim, inicialmente, no escondimento. Até que, precisamente, chegaram a Jerusalém aqueles misteriosos personagens, os magos, a pedir notícias sobre o "rei dos Judeus", nascido há pouco. Obviamente, tratando-se de um rei, seguiram para o palácio real, onde residia Herodes. Mas esse não sabia nada de tal nascimento e, muito preocupado, convocou prontamente os sacerdotes e os escribas, os quais, com base na célebre profecia de Miqueias (cf. 5,1), afirmaram que o Messias devia nascer em Belém. E, de fato, partindo naquela direção, os Magos viram de novo a estrela, que lhes guiou ao lugar onde se encontrava Jesus. Ali chegando, prostraram-se e adoraram-no, oferecendo dons simbólicos: ouro, incenso e mirra. Eis a epifania, a manifestação: a vinda e a adoração dos Magos é o primeiro sinal da singular identidade do filho de Deus, que é também filho da Virgem Maria. A partir dali, começou a propagar-se a pergunta que acompanhará toda a vida de Cristo, e que, de vários modos, atravessa os séculos: quem é esse Jesus? 2,1-12). Com efeito, antes da chegada dos Magos, o conhecimento desse evento não ultrapassava o círculo familiar: não mais que Maria e José, e provavelmente outros parentes, e era conhecido pelos pastores de Belém, os quais, ao ouvirem o alegre anúncio, haviam acorrido para ver o menino enquanto ainda estava na manjedoura.

Queridos amigos, esta é a pergunta que a Igreja deseja suscitar no coração de todos os homens: quem é Jesus? Essa é a ânsia espiritual que impele a missão da Igreja: fazer conhecer Jesus, o seu Evangelho, para que todo o homem possa descobrir em seu rosto humano o rosto de Deus, e ser iluminado pelo seu mistério de amor
. A Epifania prenuncia a abertura universal da Igreja, o seu chamado a evangelizar todos os povos. No entanto, a Epifania diz-nos também de que modo a Igreja realiza essa missão: refletindo a luz de Cristo e anunciando a sua Palavra. Os cristãos são chamados a imitar o serviço que fez a estrela para os Magos. Devemos resplandecer como filhos da luz, para atrair todos à beleza do Reino de Deus. E a quantos buscam a verdade, devemos oferecer a Palavra de Deus, que leva a reconhecer em Jesus "o verdadeiro Deus e a vida eterna" (1 Jo 5,20).



Mais uma vez, sentimos em nós um profundo reconhecimento por Maria, a Mãe de Jesus. Ela é a imagem perfeita da Igreja que dá ao mundo a luz de Cristo: é a Estrela da evangelização. "Respice Stellam", diz-nos São Bernardo: olha a Estrela, tu que vais em busca da verdade e da paz; dirige o olhar a Maria, e Ela te mostrará Jesus, luz para o homem e para todos os povos.

(Fonte: www.cancaonova.com.br   / Imagens: Tony Maria)




domingo, 2 de janeiro de 2011

Maria Mãe de Deus.

"Ave Maria cheia de graça o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, JESUS.
Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores.
Agora e na hora de nossa morte. Amém."

Caros leitores,
Em primeiro lugar peço desculpas ao Nosso Senhor Jesus Cristo e a minha amada Mãe do Céu, por não ter postado ontem e em segundo lugar à vocês. Porém segue abaixo.

Ontem foi celebrada em toda a nossa Igreja espalhada no mundo inteiro, a solenidade da Mãe de Deus. Na oração da Ave Maria podemos encontrá-la na própria Bíblia as passagens onde podemos com certeza expressar o nosso amor e carinho por nossa Mãe na qual o próprio Cristo quis deixá-la para que nós pudessemos levá-la para a nossa casa, nossa vida, nosso trabalho, enfim, para o nosso viver.

Para ser a Mãe do Salvador, Maria "foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função". No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como "cheia de graça" (Lc 1, 28). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus. (CIC 490).

Ao anúncio de que, "sem conhecer homem algum" (Lc 1,34), ela conceberia o Filho do Altíssimo pela virtude do Espírito Santo (Lc 1, 28-37), Maria respondeu com a "obediência da fé"(Rm 1,5), certa de que "nada é impossível a Deus": "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em im segundo a tua palavra" (Lc 1, 37-38). Assim, dando à Palavra de Deus o seu consentimento, Maria se tornou Mãe de Jesus e, abraçando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina de salvação, entregou-se ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir, na dependência dele e com Ele, pela graça de Deus,  ao Mistério da Rendenção. (CIC 494).

Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como "a Mãe de meu Senhor" (Lc 1,43). Com efeito, Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos). (CIC 495).

Portanto, somos muitos gratos em ter Maria também como nossa Mãe, onde possamos sempre pedir os seus conselhos, seu carinho, sua compreenção, proteção e também de pedirmos que Ela leve ao seu amado Filho todas as nossas orações, súplias e pedidos com maior perfeição para que assim Ele possa a cada dia transformar os nossos corações assim como fez em Caná.
À todos um ótimo e abençoado ano de 2011 com muita SAÚDE, PAZ, FELICIDADE, FÉ e AMOR.
Com amor...
Tony Maria ;)

(Texto extraído do Catecismo da Igreja Católica, Imagem por Tony Maria)
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